segunda-feira, 13 de setembro de 2010

MAIS UM EMPATE NA BAIXADA

Da Assessoria
Sob forte chuva e com campo alagado, Brasil fica no 0 a 0 com o Criciúma e agora precisa vencer na última rodada para chegar à próxima fase
A fortíssima chuva que caiu em Pelotas na tarde deste domingo deu um banho de água fria na torcida rubro-negra, que lotou o estádio Bento Freitas e viu, pela terceira vez neste Campeonato Brasileiro da Série C, o time do coração ficar no 0 a 0 jogando em casa.
O empate diante do Criciúma, no jogo válido pela penúltima rodada da primeira fase, não estava nas pretensões do clube Xavante, que agora vai precisar vencer o Caxias, na serra gaúcha, no próximo domingo, para avançar à fase de mata-mata.
O JOGO

O Brasil aproveitou a empolgação da torcida e foi para cima do Criciúma desde o início da partida. A primeira chance apareceu logo aos cinco minutos, quando Moscatelli lançou na área e Vanderlei, de cabeça, quase encobriu o goleiro Agenor, que estava adiantado.

Depois do lance, o time rubro-negro continuou no ataque e transformou a superioridade em uma grande pressão. Em menos de dez minutos o zagueiro Renato e os atacantes Michel e Vanderlei estiveram muito perto de abrir o placar. Já o Tigre, que se preocupava mais em se defender e amarrar o jogo, só assustou depois dos 30 minutos, em um contra-ataque puxado por Lincom. O centroavante catarinense conseguiu ficar cara a cara com Luiz Müller, mas esbarrou em mais uma daquelas defesas espetaculares que o arqueiro Xavante mostra a cada rodada.
Quase na sequência da jogada, no pequeno período em que o Criciúma se aventurou no ataque, o camisa um do time da casa ainda teve operar verdadeiros milagres. Em três finalizações consecutivas, foram três chutes à queima-roupa, de dentro da pequena área, defendidos por ele antes do intervalo.

Na segunda etapa o vento começou a soprar mais forte, a chuva se tornou torrencial e o tempo feio dos primeiros 45 minutos se transformou quase que numa tempestade. Porém, na mesma hora a torcida Xavante compensou as adversidades aumentando o volume do grito nas arquibancadas, mantendo, assim, a disputa quente e os jogadores rubro-negros ligados em cada lance do jogo.

Tanto que em menos de oito minutos o Brasil chegou duas vezes com perigo. Primeiro Vanderlei escorou uma bola de cabeça e acertou o lado de fora da rede. Depois Michel desviou sutilmente um cruzamento na área e por muito pouco não pegou Agenor no contra pé.
O clima estava bom para o time da casa e parecia que era questão de tempo para o gol sair. Só que a chuva foi caindo cada vez mais forte, o campo e o sistema de drenagem não deram conta de tanta água e o futebol ficou praticamente impraticável.
Para piorar, o Brasil ainda perdeu Ramos e Renato, ambos expulsos, e não conseguiu sucesso com as jogadas aéreas, ficando o 0 a 0 no marcador até o apito final.

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Novamente não deu pra gente conseguir a vitória e facilitar o nosso trabalho. Continuamos com muita dificuldade para conseguir a classificação, mas nós temos um grupo de jogadores que está com muita vontade de vencer e, como chegamos na última rodada com a possibilidade de garantir uma vaga, vamos para Caxias para vencer o jogo – destacou o técnico Gilmar Iser, em entrevista coletiva na sala de imprensa da Baixada.
Texto/Leonardo Crizel Foto/Carlos Insaurriaga-Ass.G.E.Brasil

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