Da Assessoria
Na serra gaúcha, Brasil faz a melhor partida do ano, mas não consegue marcar contra o Caxias e se despede da Série C
O Brasil teve muita garra, foi muito valente, jogou muito futebol, enfim, o Brasil foi muito melhor do que o Caxias no confronto deste domingo, válido pela última rodada da primeira fase da Série C do Campeonato Brasileiro. Contudo, o time Xavante não conseguiu transformar a superioridade em gols, ficou no 0 a 0 com a equipe grená e não alcançou a classificação para a próxima e decisiva fase da competição nacional.
O lado bom da história é que, mesmo com o empate no estádio Centenário, o clube da Baixada escapou do rebaixamento, já que o Juventude também empatou com o Criciúma e ficou na lanterna da Chave D.
O JOGO
A partida começou com o Caxias um pouco melhor em campo. Porém, a primeira chance clara de gol foi do Brasil. Aos sete minutos, Marques aproveitou um vacilo da defesa grená, chegou na cara do gol e quase abriu o placar.
Depois do lance, o jogo ficou mais equilibrado, mas sem muitas jogadas agudas. Só perto dos 35 minutos é que o time Xavante agitou de vez os quase mil torcedores da Baixada que viajaram até a serra gaúcha. Após cruzamento de Márcio Hahn, pela esquerda, Lino escorou na segunda trave e Michel colocou na rede. Poderia ser o gol da classificação se o árbitro não tivesse enxergado alguma irregularidade na jogada e anulado o tento rubro-negro.
De qualquer modo, mesmo não alterando o marcador, o lance polêmico serviu para incendiar ainda mais a equipe e os torcedores Xavantes. Tanto que imediatamente o Brasil tomou conta do confronto e terminou o primeiro tempo mandando no jogo.
Na segunda etapa o time visitante manteve o embalo e, consequentemente, a superioridade em campo. Logo aos quatro minutos, Dudu cruzou a meia-altura, Vanderlei, que entrou no lugar de Moscatelli, desviou de dentro da pequena área e por muito pouco errou o alvo. Dois minutos mais tarde foi Marques quem cruzou na área do Caxias e Batata cabeceou rente ao travessão.
Aos 20 minutos o grito de gol chegou a palpitar na garganta do torcedor Xavante. Jair recebeu na ponta esquerda, foi à linha de fundo com muita velocidade e cruzou na segunda trave. Vanderlei, livre de marcação, acertou um testaço no ângulo e o goleiro Fernando Wellington salvou a bola já embaixo da trave, com uma grande defesa.
Na jogada seguinte, o centroavante rubro-negro teve e uma oportunidade ainda melhor. Ele foi lançado entre os zagueiros, ficou sozinho, de frente para o crime, mas ao tirar a bola do arqueiro grená acabou mandando para fora.
Quase no fim da partida, em uma das raras chances criadas pelo Caxias, o time da serra também esteve perto de marcar. Aloísio recebeu passe há poucos metros do gol e chutou à queima-roupa. Nessa hora apareceu mais uma vez o grande goleiro Luiz Müller, que praticou uma defesa espetacular e se manteve invicto pelo quinto jogo seguido.
Exaustos, os dois times não conseguiram fazer muita coisa nos minutos finais e o empate prevaleceu no marcador. Depois de encerrada a partida, os jogadores do Brasil só tiveram fôlego mesmo para dar um pique até a torcida e receberam os aplausos de quem não gostou da eliminação, mas, sobretudo, reconheceu o esforço e o grande trabalho desempenhado pelos onze guerreiros do esquadrão Xavante.
- Eu sei que é uma frustração para a torcida e, principalmente, para nós que trabalhamos no clube, não ter conseguido a vitória e a classificação no Campeonato Brasileiro. Só que nós temos que valorizar muito o fato de a gente se manter na Série C. Tivemos um grande jogo contra o Caxias, o melhor jogo do grupo, e toda a nossa equipe está de parabéns. Quem sabe a festa não está reservada para o centenário? – declarou o técnico Gilmar Iser, que não conheceu derrota sob o comando do Brasil.
Texto/Foto - Leonardo Crizel/Ass.G.E.Brasil
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A reunião do Conselho Deliberativo do G.E.Brasil acalmou o nome de Érico Ribeiro para presideri o conselho. Arthur Coelho, vice presidente, Mária Amélia, 1ºsecretária e João Carlos Thompsen, 2ºsecretário, completão a mesa diretora do Conselho Xavante.
