Foi uma noite para não se esquecer. Em um jogo emocionante em todas as circunstâncias, Brasil e Santa Cruz empataram em três (3) à três (3) ontem a noite no Bento Freitas com quase 15 mil pessoas, e outros tantos que ficaram de fora do estádio.
Foi um jogo atípico, homenagens, personalidades, imprensa tarnsmitindo para todo país. De um lado o Brasil, equipe ainda em formação fisia, técnico, tático e psicológica, depois da tragédia de 15 de janeiro; do outro o Santa Cruz, mesmo adversário de 20 dias atraz naquela fatídica tarde de janeiro, sete pontos na competição, equipe que parou o Inter no Beira Rio, tudo sob o desconfiado olhar da massa xavante que lotava a baixada.
O JOGO
A partida iniciou com o Brasil tenso, nervoso, afoito. Muitos passes errados, difculdade em achar o tempo da marcação, determinaram o domínio do Galo, vazendo valer a supremacia física e tática dentro de campo. Depois da falha de Danrlei, que soltou um chute de fora da área, Eraldo abriu o placar. Impulsionado pelo "combústivel" torcedor, como definiu o Presidente Helder Lopes, o rubro-negro foi se soltando, passou a ocupar mais o campo de ataque e a rondar a meta do goleiro Càssio. Adriano Cella de boa participiação pelo lado esquerdo, arriscou de fora da área, a bola desviou no zagueiro Juliano, ex-Brasil veja a irônia, e morreu no fundo da rede de Cássio outro ex-Brasil. O arisco Lyndson em jogada individual foi derrubado na área, penalti, kelson cobrou e virou o jogo para delírio do torcedor. Os comandados de Claudião, que passou a partida inteira a beira do gramado, estavam melhor no jogo, Alex Martins, ninguém melhor que ele, ampliou o placar desviando cruzamento da esquerda, e comemorou flechando o torcedor xavante. Ainda restavam alguns minutos do primeiro tempo, quando mais uma vez Eraldo, livre de marcação, de cabeça descontou depois do levantamento da direita.
Na segunda etapa o campo ficou de caída para o lado rubro-negro, visivelmente desgastado, sem forças, o Brasil se limitou a marcar do meio para traz, e esporadicamente tentar um contra-ataque, sem sucesso. Depois de ver a bola bater na trave duas vezes, Danrlei que fez no mínimo três (3) grandes defesas, nada pode fazer depois que o chute de Eraldo desviou em Alex Martins e balançou a rede, determinado a igualdade no placar. Com muita garra o Brasil segurou o placar e o Santa Cruz. Magno, melhor jogador xavante, mesmo com caimbras suportou os 45 minutos finais, pois Clàudio Duarte já tinha feito as três (3) substituições, todas por cansaço ou caimbra. Eraldo ainda carimbou mais uma vez a trave xavante. Mas o Brasil resistiu e sustentou o empate.
A TORCIDA
Foi exemplar, um show a parte! Aplaudiu erros e acertos, cantou a todo o momento, foi realmete o combustível do time, como disse o Presidente xavante. Um público a muito tempo não visto no interior do Estado. Realmente justificou o título de "maior e mais fiel do Estado", como destacou o técnico da seleção Dunga, em entrevista a imprensa.
FALA CLAUDIÃO
O técnico Cláudio Duarte ficou satisfeito com o empate:
– Pelas circunstancias, só podemos parabenizar o resultado. As três substituições foram por caimbras. E o Santa Cruz é um time muito bom, forte e bem preparado fisicamente. É uma equipe que empatou com o Inter no Beira-Rio – disse o treinador.
Para Claudião, a equipe Xavante conseguiu se superar.
– Tivemos dificuldades física e clínica, além de entrosamento. Alguns jogadores presentes estavam no acidente jogaram com dor – contou. – Se tivéssemos trabalhado um pouco mais forte, as cãibras teriam acontecido no final do primeiro tempo – complementou.
– Tivemos dificuldades física e clínica, além de entrosamento. Alguns jogadores presentes estavam no acidente jogaram com dor – contou. – Se tivéssemos trabalhado um pouco mais forte, as cãibras teriam acontecido no final do primeiro tempo – complementou.
Foto/Nauro Jr./ZH
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