quinta-feira, 2 de julho de 2009

CLÁSSICO - DUELO ENTRE RUBRO-NEGROS E GRENÁS JÁ INICIOU NOS BASTIDORES

Jogos tensos e acirrados, confusões e decisões, marcaram os últimos confrontos entre Brasil X Caxias. No primeiro jogo na serra, deu Caxias, um (1) a zéro, gol aos 45 minutos do segundo tempo. No jogo deste domingo se vencer o Brasil assume a liderança do grupo deixando justamente o Caxias para tráz.
Antes mesmo da bola rolar o duelo já começou. Copiando o dirigente colorado Fernando Carvalho, Círio Quadros, técnico grená, iniciou uma pressão psicológica. Antes de saber o nome do árbitro de domingo, Quadros disse que queria um gaúcho. A direção grená tentou, mas não levou. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou ontem o mineiro Luiz Carlos da Silva para apitar o jogo entre Brasil-Pe e Caxias no Bento Freitas, atendendo a um pedido especial do clube pelotense, que desejava um juiz de outro Estado.Para amenizar um pouco a situação, o restante da arbitragem é do Rio Grande do Sul. Estão escalados os auxiliares José Javel Silveira e Júlio César Rodrigues Santos, o quarto árbitro Márcio Coruja e o observador da CBF Luiz Fernando Gomes, que é o chefe da comissão de arbitragem da Federação Gaúcha de Futebol (FGF).
Antes do anúncio do árbitro Círio Quadros disparou. "Vi o DVD do jogo entre Brasil-Pe e Marcílio Dias. O juiz favoreceu o time de Pelotas, inverteu faltas e tal. Defendo que seja um árbitro gaúcho, é o que pedi para a direção".
A confirmação de um árbitro de fra do Estado agradou o "Cacique" Xavante Helder Lopes. "Solicitamos um árbitro de fora porque esse jogo é muito importante, tem muita rivalidade. Queremos imparcialidade, isenção. Não conheço esse mineiro, mas é um cara que estará fora desse clima."
Essa disputa nos bastidores começou quando a diretoria do Brasil-Pe enviou um ofício à FGF. "Nós repassamos esse ofício do Brasil-Pe para a CBF porque é uma competição nacional. O Caxias pediu um árbitro gaúcho, mas não adianta, não pudemos fazer nada", explicou o presidente da FGF, Francisco Novelletto Neto.
Ao Caxias, restou lamentar. "Tomara que o mineiro não seja caseiro. A gente queria um gaúcho porque seria um cara que conhece bem o nosso futebol, alguém não influenciável. Mas é aquele negócio: manda quem pode, obedece quem tem juízo", conformou-se o vice de futebol grená, Alceu Fassbinder.

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